terça-feira, 27 de dezembro de 2011

SERVO DE DEUS... QUE DUREZA!

Ele foi profeta, amigo de Deus, líder de competência altíssima, o mais manso de todos os homens que havia na terra, intercessor, amigo do povo, ensinador, legislador, homem de experiência espiritual profunda e marcante, gigante de fé, culto, uma história de vida única. Seu nome: Moisés.
A sua existência foi marcada por três estações de 40 anos. Parecia que em cada um desses espaços de tempo, algo específico e drástico acontecia na sua vida. Cada uma dessas fases tem um fascínio próprio no relato de Hebreus capítulo 11, a galeria dos heróis.

 Entro nessa galeria. Paro diante de cada vida e reparo que há momentos, períodos, instantes (às vezes bem curtos), em que os tais homens e mulheres de fé apresentam pequenos defeitos e falhas que comprometem tudo o que é dito a seu respeito.

 Moisés não é exceção. E é diante dele que me detenho. Depois de ter aguentado um povo desobediente, uma gente rebelde e de ter feito com eles alianças que os levariam a ser prósperos e benditos, de ter chorado por eles diante de Deus, de ter subido a alguns montes e em cada um deles ter alcançado para o povo padrões eternos de conduta e prosperidade, de ter sido usado para fazer milagres e prodígios – o homem comete UMerro e o seu destino e propósito pessoais ficam para sempre comprometidos.

 O povo não tinha água. E como em muitas outras ocasiões, falou e murmurou contra Deus e os seus líderes.
 Estes recebem do Senhor uma solução direta para por um ponto final numa situação de grande dificuldade e que afetava a sobrevivência de milhares de pessoas.

 Deus ordena que Moisés pegue na sua vara e fale a uma rocha. A rocha ouviria a voz do profeta e dela sairia a água para aliviar a sede do povo, como se fosse um ser inteligente e autossuficiente.
 E aqui começa a minha tentativa de desculpar Moisés: se era para falar apenas, por que Deus mandou que levasse o bordão?

Por que razão Deus não ‘se explica’ melhor, quando pretende algo em que nos envolve?
O povo era descrente, mas nesse momento Moisés pecou pela mesma descrença. Achou que não era falando que resolveria o problema. Ele já enfrentara uma situação anterior em que usara a vara e vira resultados... E em vez de falar e mais uma vez mostrar o poder de Deus, ele bate na rocha não uma vez, mas duas.

A água surge realmente, o povo bebe até se saciar, mas Moisés ouve a sentença da sua vida: não entraria na terra da promessa.
Daí em diante fico pasmo diante de tudo o que fez, incentivou, discursou e programou, apesar da sentença mais dolorosa que pesava sobre ele.

Moisés está a chegar ao fim de mais um período de 40 anos e Deus manda-o subir a outro monte. Deste não retornará. Lá no cimo do Pisga, Deus concede-lhe não apenas uma ideia da terra prometida, mas fortalece os seus olhos de maneira a que tenha uma visão nítida de cada contorno, um perceber distinto de cada lugar.
Tudo termina depois desta visão. Os olhos que viram o que mais nenhum homem viu, fecham-se para sempre e os anjos sepultam o seu corpo ainda forte.

Não havia rugas no seu rosto, não havia sinais de fraqueza na sua face. O seu intelecto não estava em decadência, a sua memória e capacidade de julgamento permaneciam intactos. Mas a sua jornada terminara.
O que admiro neste homem é a sua enorme capacidade de entender o desígnio divino e de não se revoltar contra algo que ele sabe ser o carácter de Deus.
Saio da galeria pensativo. Sinto um arrepio e começo a perguntar-me: Como é que eu me atrevo às vezes a desafiar o propósito de Deus? Por que não confio plenamente quando Ele me manda fazer algo que eu não compreendo? Será que tudo o que tenho feito me dá o direito de pensar que Deus vai dar-me um final perfeito?

Nem quero pensar nos outros que por aí correm, tentando espalhar, dar ou vender unção ou outras coisas. A coisa é mais séria. Tem a ver comigo.

De repente lembro um pormenor: a sepultura de Moisés nunca foi encontrada. Passados tantos anos de descobertas arqueológicas complicadas, ninguém encontrou o corpo de Moisés. Foi como se Deus dissesse: “Não vale a pena fazer dele um objeto de veneração”.

Um erro é um erro, mas já está tudo tratado e arrumado entre dois amigos. Isso traz-me esperança!

Deus te abençoe!

Sérgio Müller

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O DEUS DESCONHECIDO!

Na Sua imensa sabedoria, Deus muitas vezes envia-nos pessoas que nos trazem a Palavra como se ela fosse nova, como se o mel escorresse de cada frase, como se o sol de repente brilhasse acima das nuvens.
Uma das coisas que me tocou nestas últimas semanas foi ver pessoas para quem Deus é desconhecido, mas que ao ouvirem o arauto do Senhor, de repente tudo começa a fazer sentido. Deus pode até continuar a ser desconhecido para eles, mas desejam-no da mesma maneira, anelam pelo puro, pela luz, mesmo no meio da sua escuridão.
O apóstolo Paulo encontrou no meio de muitos altares, um que lhe chamou a atenção. Nele só havia uma inscrição: “Ao deus desconhecido”. Acredito que tal como naqueles dias, os homens procuram algo fora dos deuses, dos dogmas e dos rituais já conhecidos e batidos.

No coração de cada homem há saudade de Deus, do eterno, do espiritual. O nosso problema é que muitas vezes levamo-los a outros altares que nós ou a nossa "igreja" construímos, em vez de os deixarmos ali, procurando, desejando, meditando, nesse Deus desconhecido; porque Ele deixa-se achar pelos que O buscam, Ele deixa-se ver pelos que O desejam, Ele revela-se aos de coração sincero.

Temos pressa na conversão, temos ansiedade no processo, queremos que de repente façam parte. Quase sempre não entendemos o caminho de Deus.
 Uma mulher chamada Lídia, junta as amigas e vão a caminho do rio, para um lugar calmo e tranquilo para orar a um deus que não conheciam. Mas eis que Ele se revela, quando três homens se aproximam do rio e lhes apresentam a mensagem da salvação em Jesus Cristo. Elas entendem. Tudo passa a fazer sentido.
 Devemos orar para que aqueles que ouvem a Palavra de Deus através de qualquer meio ou pessoa, encontrem no seu caminho Aquele que é o próprio Caminho e que na busca da luz, achem Aquele que em si mesmo é a Luz do mundo.

Às vezes nós pecamos por levarmos uma pessoa ao caminho do Senhor e depois a abandonamos, jogando nas mãos de um pastor ou qualquer outro líder a responsabilidade do discipulado.
 Mas, outras vezes erramos querendo fazer o papel que cabe ao Espírito Santo. Queremos forçar as pessoas a entender as coisas mais profundas de Deus por nossa própria conta. Não é a toa que na maioria das vezes essas pessoas não alcancem as profundezas de Deus, pois nós usamos nossos meios para que elas cheguem a isso. E na maioria das vezes, nossos meios não passam de artifícios!
 Quando falarmos do amor de Deus aos que não O conhecem, tenhamos cuidado de deixar o processo nas mãos Dele, e que nós sejamos expectadores do verdadeiro milagre da transformação! Sejamos apenas como uma ponte para que as pessoas conheçam o verdadeiro Deus.

O Deus desconhecido continua tendo seus meios infalíveis de Se revelar!
 Deus te abençoe!

 Sérgio Müller

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

COMO O VENTO!

Outro dia me peguei Reparando no movimento do vento nos ramos das árvores, nas folhas caídas no chão, no pó levantado e não demorou muito tempo para meditar numa frase que Jesus Cristo usou e que, temos à nossa maneira, utilizada tantas vezes de maneira pouco correta: “Assim como ouves o vento, mas não sabes donde vem nem para onde vai...”(João 3:8).
Pois, esse é que é o “X” da questão, não conseguir controlá-lo, não lhe dar um jeito ao nosso gosto, não mandá-lo para outro sítio onde a sua força não nos incomode ou nos assuste com sua força.
Mas o Mestre disse mais umas coisas logo a seguir: “... assim se passa com aquele que é nascido do Espírito”.
 Compreendemos o que o Senhor quer dizer? Mesmo? É que Nicodemos não entendeu, mas Jesus passou a explicar.

O nosso problema, como o do doutor da lei, é que não queremos vento, perturbação, mas sempre uma calmaria gostosa, bem ao nosso jeito, de maneira a que nada saia do lugar, nem seja mudado de maneira nenhuma.
Queremos ficar sempre no mesmo lugar, usar as mesmas orações, ler a Palavra da mesma maneira, ver as pessoas sempre agindo da maneira que nos foi ensinada há muito tempo, fazer as mesmas coisas, usar os mesmos métodos, olhar os que são diferentes com os mesmos olhos... Pouca mudança, nada de vento
Mas os nascidos do Espírito são os que se abrem para horizontes maiores. São aqueles capazes de serem levantados do chão para serem plantados noutro lugar. São os que olham para os marginais da vida como se fossem parte da sua família
São os que se deixam levar pela força impulsionadora de uma vida abundante que nada tem a ver com maneirismos religiosos, nem palavras de ordem de uma cartilha que um iluminado qualquer escreveu. São, como disse Jesus, aqueles que procuram a luz para que todos vejam que estão fazendo o que Deus deseja. 
A grande questão que coloco para minha alma hoje é: Estarei deixando-me levar pelo vento de Deus, para soprar onde Ele bem entender, ou acomodo-me à mesmice do conforto, do que foi, do que já vi, do que não provoca mudança nem atrito?

Reflita nisso você também!

Deus te abençoe!

Sérgio Müller

domingo, 11 de dezembro de 2011

A BICICLETA DE DEUS!

 Em uma noite quente de verão tardio, um jovem foi falar com um velho sábio:
 "Mestre, como posso ter certeza que eu estou gastando minha vida direito? Como posso ter certeza de que tudo que faço é o que Deus me pede para fazer?"

O velho sábio sorriu satisfeito e disse:

"Uma noite eu fui dormir com o coração muito aflito, eu estava tentando, sem sucesso, de responder a essas perguntas, foi então, que eu tive um sonho...

Sonhei uma bicicleta com dois selins. Vi que a minha vida era como uma corrida de bicicleta para duas pessoas: E vi que Deus estava sentado no selim atrás de mim e me ajudava a pedalar.
 Mas aconteceu que Deus me disse para trocar de lugar, eu concordei... Mas a partir desse momento a minha vida nunca mais foi a mesma. Deus tinha transformado a minha vida feliz e emocionante.
 Mas, o que aconteceu desde que trocamos de lugar? Percebi que quando eu estava dirigindo, eu sabia o caminho. E tudo era descontado, chato e previsível. Mas quando Deus começou a guiar, tudo era diferente. Ele conhecia lindos atalhos, subindo as montanhas, por lugares rochosos em alta velocidade. Eu continuava sentado no selim... E tudo era maravilhoso!
 O vento no rosto e Deus que continuava a dizer: 'Pedala, pedala!' Às vezes me preocupei e quando fiquei ansioso perguntei: 'Senhor, mas para onde estás me levando?'
Ele apenas sorriu e não respondeu.

Entretanto, eu não sei como, comecei a confiar. Logo eu esqueci da minha vida 'chata' e entrei na aventura. E quando eu dizia: 'Senhor, estou com medo... ', Ele se voltava para trás, tocava a minha mão e imediatamente uma grande serenidade substituía o medo.

Ele me levou a pessoas com dons de que eu precisava, presentes de aceitação, cura e alegrias. Elas deram seus presentes para levar comigo ao longo do caminho. A minha viagem, ou seja, de Deus e minha. E partimos. Deus me disse: 'Entregue os presentes, são bagagem a mais, muito peso'.
 Então, comecei a doar os presentes às pessoas que encontrávamos e percebi que em dar presentes era eu que recebia e o nosso fardo era mais leve.

No começo eu não confiava nEle, no comando da minha vida. Pensei que levaria ao desastre. Mas Ele conhecia os segredos da bicicleta, sabia como incliná-la para lidar com curvas fechadas, pular para superar lugares cheios de pedras, voar para encurtar os caminhos difíceis.

E eu estou aprendendo a ficar calado e a pedalar nos lugares mais estranhos e eu começo a apreciar o panorama ao redor e a brisa fresca no rosto com um maravilhoso companheiro de viagem: meu Deus!

E quando eu tenho certeza de não aguentar mais para prosseguir em frente, de não consigo avançar Ele apenas sorri e diz: 'Não se preocupe, EU guio, você pedala!' "

É uma história que nos encoraja ao abandono confiante nos braços de Deus!
“A VIDA É COMO PEDALAR UMA BICICLETA: VOCÊ SÓCAI SE PARAR DE PEDALAR”

DEUS ABENÇOE!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

OBRIGADO A TODOS OS “ANJOS DE DEUS”!

 Os anjos são seres ministradores enviados por Deus e que cuidam daqueles que hão de herdar o Reino, são seres que obedecem as divinas ordens de Nosso Pai Celestial.
 Bem, essa é minha crença e você tem liberdade de ter a sua.

Sei que muitas pessoas oram baseadas no Salmo 91,  pedindo a Deus que os envie para estar ao seu redor e os guardarem, livrando-os do mal, e acredite, sei que eles obedecem e estão comigo e com você.

Mas nos últimos anos tenho vivido situações onde sei que fui “protegido ” por algo mais, digamos, material e menos espiritual. Não que o espiritual não seja para mim algo palpável, apenas pela necessidade das situações que tem se apresentado, como por exemplo:

- Alguns anjos me ofereceram seus carros; outros me deram várias vezes carona.
- Alguns anjos que sempre me enviam provisões financeiras para me sustentar neste ministério que o Senhor me confiou.
- Alguns anjos que, vira e mexe, aparecem para me dar bons conselhos, e também muitos puxões de orelha... rs,rs,rs.

 Bem, você conhece bem essas situaçõezinhas banais que acontecem todos os dias nas vidas das pessoas. Pois foram nessas situações que conheci e sempre vi a verdadeira face dos anjos de Deus.
Conheço anjos com endereço certo, com celular, com conta no banco ...anjos que sabem dirigir, menores de idade e até mesmo aposentados.

Ouvi a voz deles, toquei e os abracei diversas vezes, e falo com muitos deles ao telefone de vez em quando. Alguns eu nunca vi pessoalmente,  mas os conheço através das mensagens que recebo todos os dias  
Aprendi a orar por eles com um fervor sobrenatural, pois são anjos que também necessitam de anjos para acompanhá-los e os proteger. 

Muitas vezes, quando nós a imitar papagaios, oramos e pedimos que Deus envie seus anjos a nosso favor, não imaginamos que nosso Pai Celeste ao ouvir nossas orações é capaz de verdadeiramente se levantar de Seu Alto e Sublime Trono e transformar alguns seres humanos, conhecidos ou amigos, em verdadeiros Anjos de Deus.
 Anjos não são só  Zet, Tunis, Liuv ou Miguel apenas, mas a maioria deles se chama: Pedros, Marias, Joãos, Josés, Márcio,...e muitos , muitos , muitos outros .

Anjo também é gente, só que é gente especial, é gente boa, é gente amiga, e faz parte daquela raça em extinção que nós gostamos tanto de chamar de irmãos.
 Que um dia Deus também me ache digno de ser usado por Ele como um anjo para alguém.
 E você, de quantos anjos você já está conseguindo se lembrar agora?

Deus te abençoe!

 * Esse artigo foi escrito adaptado da mensagem ANJOS DE DEUS, escrito por Alice Barollo, que li no site ‘Alice no País do Pensamento’.