terça-feira, 10 de maio de 2011

UM REDENTOR COM OLHOS E CORAÇÃO!


Boa Noite Galera! Depois de Uns Dias Ausente!
Estamos de Volta as Atividades!
Lembrando a Todos que Esse Final de Semana Tem Rede Jovem No Boa Vista às 20:99 Horas!
“Conquistando Amizades” – Não Perca! Convide os amigos e Participe!
Também Vale Lembrar que dias 3, 4, 5 de junho tem:
“ENCONTRO COM DEUS”
Não Perca! É Tremendo!
Inscrições  Com a Pastora Rejane e Amazilda!

Bom, Dados os “Avisos” Como diria Nosso Pastor Balduino
Vamos à Postagem de Hoje!
Um Texto de Max Lucado!
Espero que Gostem!
CRISTO REDENTOR! 
Pouco mais de vinte e sete metros de altura. Mil trezentas e vinte toneladas de concreto armado. Numa montanha dois mil metros acima do nível do mar. É a famosa estátua do Cristo Redentor que se eleva acima da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. Não há turista que pare para ver esse agigantado monumento. 
Conhecia esse monumento apenas por meio da revista National Geographic. Iria descobrir que nenhuma revista pode verdadeiramente captar o esplendor do Cristo Redentor.

Abaixo de mim estava o Rio, atrás de mim estava a estátua do Cristo Redentor. Enquanto olhava a gigantesca estátua através de minha lente telefoto, duas ironias me chamaram a atenção.
Não podia deixar de notar os olhos cegos. Ora, sei o que você está pensando — todas as estátuas têm olhos cegos. Você está certo, têm mesmo.
 Mas é como se o escultor dessa tivesse tencionado que os olhos fossem cegos. Não há pupilas para sugerir visão. Não há círculos para sugerir vista. Há apenas aberturas bem arredondadas.
Abaixei a máquina fotográfica até a cintura. Que espécie de redentor é este? Cego? Olhos fixos no horizonte, recusando-se a ver a massa do povo a seus pés?
Vi a segunda ironia quando novamente ergui a minha máquina, meu foco se deteve no manto da estátua. No lado de fora do manto está um coração. Um coração bem curvo. Um coração simples.  Um coração de pedra.
Que espécie de redentor é este? Coração feito de pedra? Mantido firme, não com paixão e amor, mas com concreto e argamassa. Que espécie de redentor é este? Olhos cegos e coração de pedra?
Desde então aprendi a resposta à minha própria pergunta: Que tipo de redentor é esse? Exatamente a espécie de redentor que a maioria das pessoas tem.

Oh, a maioria das pessoas não admitiria que tem um redentor cego e com um coração de pedra. Mas olhe com mais atenção.

Para alguns, Jesus é um amuleto para dar sorte. Tamanho de bolso. Pode-se colocar seu retrato na parede ou pode-se colocá-lo na carteira como seguro. Pode-se emoldurá-lo. Dependurá-lo no espelho retrovisor ou colá-lo no painel de instrumentos.
A especialidade desse redentor? Livrá-lo de uma enrascada. Precisa de um lugar para estacionar? Esfregue o redentor. Precisa de ajuda num teste? Tire para fora a pata de coelho. Não é preciso ter um relacionamento com ele. Não é preciso amá-lo. Apenas mantê-lo no bolso perto do seu trevo de quatro folhas. 

Para muitos, ele é um "Redentor Lâmpada de Aladim". Novos empregos. Cônjuges novos e melhorados. Seu desejo é uma ordem para ele. E melhor ainda, ele convenientemente volta para dentro da lâmpada quando você já não o quer por ali.
Para outros, Jesus é um "Redentor Silvio Santos". "Está bem, Jesus, façamos um trato. Cinqüenta e dois domingos por ano colocarei uma fantasia  e aguentarei qualquer sermão. Em troca, você me dá a graça que fica atrás do portal de pérola número três." 

O Redentor Pata de Coelho. O Redentor Lâmpada de Aladim. O Redentor Sílvio Santos. Poucas exigências, nenhum desafio. Nenhum sacrifício.
Redentores sem vista e sem coração. Redentores sem poder.
Compare o Cristo cego que vi no Rio com o Cristo compassivo visto por uma mulher amedrontada certa madrugada em Jerusalém (João 8:1-11).

 Quando Os Fariseus trouxeram à Jesus a Mulher Pega em Adultério, e a expuseram Perante Todos, Todos a Julgando!
A mulher, ao erguer a Cabeça esquadrinha os rostos, faminta por um olhar compassivo. Não encontra nenhum. Pelo contrário, só vê acusação Olhares que sentenciam sem ver.
Corações de pedra, frios, que condenam ser sentir.  

Então ela olha para o Mestre. Os olhos dele não têm o brilho feroz.
Era o Único entre Todos ali para quem ela podia olhar nos olhos! E Sentia Nele o Amor, como o amor de Um Pai para a uma Filha!
 
E Nesse Momento o Coração Flou Mais alto, a Piedade de um Coração Verdadeiro Falou Mais Alto!
 “AQUELE QUE NUNCA ERROU ATIRE A PRIMEIRA PEDRA!”

 Então, após a absolvição, a mulher volta-se e caminha para o anonimato. Ninguém mais a vê ou ouve falar dela. Mas de uma coisa podemos ter certeza: naquela manhã ela viu Jesus , e se pudéssemos de alguma forma transportá-la ao Rio e permitir que ela se postasse à base do Cristo Redentor, sei qual seria a sua reação. 

— Esse não é o Jesus que vi — diria ela. E estaria certa. Pois o Jesus que viu não tinha coração duro. E o Jesus que a viu não tinha olhos cegos.! 

Deus abençoe!

Fonte: “Seis Horas de uma Sexta-Feira” de Max Lucado, Editora Vida