sexta-feira, 4 de março de 2011

WILSON, DEUS E EU

Bom Dia Galera!
Sexta feira!! Maravilha! Feriado Vindo Por ai! Um Descanço!
Vamos Cuidar com o Tal do Carnaval também HAHA!
Lembrando que Sábado, às 20 Horas Estaremos saindo da Frente da IEQ do Boa Vista Rumo ao Espiritival, Entrada Franca! Não percam!
Lançamento do CD VEM COM TUA GLÓRIA do Ministério de Louvor CAPTURE

Falei Sobre o Carnaval Pois a Mensagem de Hoje Esta indiretamente Ligada a ele.
Hoje estaremos tratando sobre: Deixar Coisas Para Trás!!
Para ilustrar Isso, me Vem a Memória um filme que Muitos Ja conhecem : " O Náufrago".

O filme “O Náufrago” foi sem dúvida um dos melhores que assisti .
Na história interpretada por Tom Hanks, Um engenheiro, Chuck,  sofre um acidente de avião e tem de sobreviver privado de todas as regalias da vida, tendo consigo apenas  poucos destroços do avião.

O filme trata da necessidade de um homem , acostumado a relacionar-se e manter interações intensas com pessoas, de repente, vê-se isolado de tudo e de todos.

Na sua ânsia de comunicar-se entra então em cena um personagem inusitado, a bola de voleibol da marca Wilson.
“Wilson” “ganha vida” e “feições humanas” ao ter o rosto pintado com o sangue do próprio Chuck. No fundo, o personagem sabe que fala e interage com uma bola de voleibol, mas faz isto para aplacar a solidão. Na verdade, a bola passara a ser parte do próprio “eu” de Chuck.    

Uma cena em particular me marcou. É o momento em que Chuck, após construir uma jangada, consegue escapar da ilha, mas percebe que  “Wilson” havia se soltado da balsa e, empurrado pela correnteza, estava se afastando. 
Então Chuck pula ao mar e tenta ir ao encontro do “amigo” para resgatá-lo, mas acaba tendo de optar entre salvá-lo ou manter a balsa, sua única chance de sobrevivência. É aí que, em determinado momento, ele cai em si e vê que o que está tentando fazer é algo insano. 
Dessa forma, desiste de “Wilson” e volta à balsa. Arrasado, como se tivesse perdido alguém da família.

“Mas o que para mim era lucro, passei a considerar perda, por causa de Cristo. Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por cuja causa perdi todas as coisas. Eu as considero como esterco para poder ganhar a Cristo”.
Filipenses 3:7-8.

Se há uma coisa importante que você deve logo aprender na vida cristã é que ela é feita de perdas. O próprio Jesus disse: “quem perder a sua vida por amor de mim, ganhá-la-á”.
 
A experiência da perda carrega consigo o fim de um ciclo e o início de um novo caminhar. Desta forma, a capacidade de poder viver a perda como uma oportunidade, mesmo que sofrida, faz de nós pessoas melhores e maduras.

Todos nós, mais cedo ou mais tarde, teremos um “Wilson” em nossas vidas .
Ele poderá ser um projeto pelo qual você trabalhou toda a vida, mas que, racionalmente falando, não tem como se desdobrar em algo bom e que faça bem. Ele pode ser uma amizade que se dessignificou, pois perdeu o sentido e o propósito. 
Pode ser um sonho acalentado desde a infância, mas que diante da realidade crua da vida adulta não é mais viável, pode ser o abandono de um emprego, de uma cidade, até mesmo de uma igreja, do convívio de gente que você caminhou toda a vida, mas agora o “destino” lhe chama a “outras paragens”.  

“Wilson” pode assumir qualquer forma, ou até mesmo tomar o lugar de uma pessoa. Por vezes ele é a necessidade de superarmos uma separação profundamente dolorosa.

“Wilson” às vezes aparece em situações extremas como, por exemplo, em crises financeiras, onde é necessário nos desfazermos de coisas que conquistamos com grande esforço e renúncias.

Seja como for, cedo ou tarde, você terá em sua vida um “Wilson” e precisará fazer a sua escolha.

A lição mais importante é mostrar que o ser humano, mesmo perdido em meio a dúvidas precisa continuar a viver, afinal, a própria vida pode trazer, no dia seguinte, algo totalmente novo. De fato, nunca sabemos o que a vida nos trará no dia de amanhã.

O que sei é que Deus pode transformar a situação mais dramática da vida em algo que produza paz e bem para a existência. É isso que diz Paulo aos Romanos, que “todas as coisas cooperam para o bem dos que amam a Deus”.

Sim, eu já aprendi que há situações onde os “poços” são capazes de produzir flores. Por isso, se você está no “fundo do poço”, saiba: este é o melhor lugar para presenciar o florescer da esperança. 

Deus te abençoe!

* Adaptado do texto escrito por Carlos Moreira