segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

COMO O VENTO!

Outro dia me peguei Reparando no movimento do vento nos ramos das árvores, nas folhas caídas no chão, no pó levantado e não demorou muito tempo para meditar numa frase que Jesus Cristo usou e que, temos à nossa maneira, utilizada tantas vezes de maneira pouco correta: “Assim como ouves o vento, mas não sabes donde vem nem para onde vai...”(João 3:8).
Pois, esse é que é o “X” da questão, não conseguir controlá-lo, não lhe dar um jeito ao nosso gosto, não mandá-lo para outro sítio onde a sua força não nos incomode ou nos assuste com sua força.
Mas o Mestre disse mais umas coisas logo a seguir: “... assim se passa com aquele que é nascido do Espírito”.
 Compreendemos o que o Senhor quer dizer? Mesmo? É que Nicodemos não entendeu, mas Jesus passou a explicar.

O nosso problema, como o do doutor da lei, é que não queremos vento, perturbação, mas sempre uma calmaria gostosa, bem ao nosso jeito, de maneira a que nada saia do lugar, nem seja mudado de maneira nenhuma.
Queremos ficar sempre no mesmo lugar, usar as mesmas orações, ler a Palavra da mesma maneira, ver as pessoas sempre agindo da maneira que nos foi ensinada há muito tempo, fazer as mesmas coisas, usar os mesmos métodos, olhar os que são diferentes com os mesmos olhos... Pouca mudança, nada de vento
Mas os nascidos do Espírito são os que se abrem para horizontes maiores. São aqueles capazes de serem levantados do chão para serem plantados noutro lugar. São os que olham para os marginais da vida como se fossem parte da sua família
São os que se deixam levar pela força impulsionadora de uma vida abundante que nada tem a ver com maneirismos religiosos, nem palavras de ordem de uma cartilha que um iluminado qualquer escreveu. São, como disse Jesus, aqueles que procuram a luz para que todos vejam que estão fazendo o que Deus deseja. 
A grande questão que coloco para minha alma hoje é: Estarei deixando-me levar pelo vento de Deus, para soprar onde Ele bem entender, ou acomodo-me à mesmice do conforto, do que foi, do que já vi, do que não provoca mudança nem atrito?

Reflita nisso você também!

Deus te abençoe!

Sérgio Müller