quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A ÁRVORE SOLITÁRIA!

Bom dia!
Aproveitando um pouco o Tema Postado Anteriormente, hoje quero basear a mensagem em um velho conto escrito para crianças chamado
A ÁRVORE SOLITÁRIA.

Era uma vez um velho carvalho que já vivia há muito tempo na floresta.

Muitos anos antes, uma grande tempestade varrera a floresta, deixando o carvalho quebrado e feio. Não era mais altivo e belo como as outras árvores. A primavera cobria sua feiura com novas folhas verdes; no outono, as folhas se transformavam num belo manto carmim. Mas os ventos na floresta sempre sopravam, carregando o manto de folhas para longe. E, assim, nada restava para disfarçar sua feiura.

Passaram-se muitos e muitos anos e o carvalho começou a se sentir meio vazio por dentro. Sentia o coração também ferido, como o corpo. Quando ele já estava muito, muito velho, um vento de outono passou suspirando. O carvalho acabou se lamentando:

- Ninguém me quer. Não tenho mais nenhuma utilidade no mundo.

Toc, toc, to-ro-roc-toc, toc! - Era o senhor Pica-Pau cabeça vermelha, bicando o tronco do velho carvalho.

Foi martelando e furando, até que fez uma portinha de entrada na árvore. Ele havia encontrado um salão cheio de bichinhos para ele e sua família comerem, quando chegasse o frio. As paredes da casa eram quentinhas, tudo muito arrumadinho e aconchegante.

- Que felicidade ter encontrado esta árvore oca! Fico tão agradecido! Cantou o senhor Pica-Pau cabeça-vermelha.

Schuip! Schuup! Era o Bobby Esquilo. Ficou correndo pelo tronco do velho carvalho, até que achou um buraco redondo, que seria sua janelinha da frente. Bobby esquilo espiou para dentro. Ah! Como era confortável e aconchegante a casinha que ele viu! Forrou-a com musgo, e nas protuberâncias que formavam prateleirinhas amontoou pilhas  de nozes, prontas para quando chegasse o frio. Ia ser ótimo morar la.

- Que felicidade ter encontrado esta árvore oca! Fico tão agradecido! - tagarelou Bobby Esquilo.

Então, uma coisa estranha aconteceu com a árvore. As asinhas do passarinho batendo animadas e o coração do esquilinho aqueceram-na por dentro. O coração do velho carvalho inchou de alegria.

Em vez de suspirar, seus ramos cantavam de felicidade. Aceitou a neve que a envolveu em seu manto por muitas semanas, e agradeceu os raios de sol e a luz das estrelas.

Tudo era motivo de felicidade. A velha árvore redescobrira a alegria de servir.

Linda “estória” não é mesmo? E olha que ela tem muitas lições preciosas para nos ensinar.

Não existe pessoa neste mundo que não tenha algo a oferecer para outra pessoa. Não há ninguém que não possa fazer algo em benefício de outra pessoa. Seja um sorriso, uma oração, um gesto, um abraço, um agasalho, um pedaço de pão.

Ah! Há tanto que se pode fazer todos os dias! Existem tantos aguardando a cota do nosso gesto de ternura. E nós muitas ficamos apenas nos concentrando em nós mesmos e em nossos problemas.

Ninguém é inútil ou desprezível. Fomos criados por Deus para um propósito. Cabe-nos redescobrir a riqueza que existe em nós e distribuí-la a quem dela necessite ou também esteja esperando, como nós esperamos dos outros.

Se você se sentir solitário em meio às dificuldades que possam ter te alcançado, aprenda assim mesmo a estender sorrisos por todos que passam por você, pois com certeza foi Deus quem os aproximou de você hoje.

Antes de ficar amargurado ou começar a cobrar gestos de carinho de amigos e parentes, antecipe-se a eles e dê-lhes a sua cota de amor hoje mesmo e tenho certeza de que você irá sentir-se muito bem!

Deus Abençoe

Fonte: Meditação Diária de Sérgio Muller